Na atual gestão, o foco da diretoria comandada por Nilson Moraes é reduzir custos e captar novas receitas, mantendo a qualidade dos serviços aos associados.
Todos concordam que 2021 será um ano desafiador. Enquanto a economia não voltar aos patamares de antes da pandemia, a ordem é o equilíbrio financeiro. Atenta a essa necessidade, a diretoria do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) está se preparando para os novos tempos, e um dos principais focos é planejamento financeiro, que na atual gestão está sob o comando de Nilson Moraes, diretor tesoureiro.
De acordo com o diretor, nos últimos meses, a sua pasta empreendeu diversas ações para reduzir despesas fixas, como telefonia, internet, funcionária etc. Uma das mais importantes iniciativas para conter os gastos será a mudança de sede. “Verificamos que a sede do Clube não teve a desejada frequência dos associados e, portanto, não teve utilidade para eles”, diz. Nilson Moraes adiantou que no próximo ano o CCS-SP se mudará para novas instalações.
Outra providência, segundo ele, foi readequar a força de trabalho. “Na pandemia fomos obrigados a inovar com outro formato de trabalho, que acabou se tornando mais conveniente diante dos propósitos dessa gestão”, diz.
Em outra frente de trabalho, o diretor tesoureiro revela estar empenhando em trazer novas receitas para o Clube. Para tanto, ele tem como estratégias explorar comercialmente o site do CCS-SP, por meio de inserções publicitárias; promover eventos em parceria com outras entidades para, dentre outros benefícios, dividir despesas; e manter a programação de eventos patrocinados. “Por enquanto, estamos impedidos de realizar eventos presenciais, mas temos a lives que atendem bem ao objetivo de levar informações úteis e importantes aos corretores de seguros”, diz.
Mas, não apenas o planejamento financeiro está no foco do diretor. Sua pasta e a do secretário Ednir Fornazzari trabalharão juntas no projeto Prata da Casa, que prevê a valorização dos talentos do CCS-SP. Caberá à diretoria financeira viabilizar as inserções comerciais de parceiros nos eventos. “A secretaria irá pesquisar junto aos associados as especializações de cada um em determinados ramos e a experiência em questões de interesse geral, os cases de sucesso etc. De posse dessas informações, então a diretoria financeira buscará o apoio comercial ao Prata de Casa”, diz.
Outra iniciativa importante, segundo ele, será o projeto que envolve a sucessão familiar. “Estamos estudando a melhor forma de aplicar um programa para incentivar a participação dos filhos e sucessores dos corretores nos nossos almoços, oferecendo, talvez, algum tipo de incentivo”, diz.
Também está no radar da atual gestão, segundo Nilson Moraes, a mudança no perfil do consumo de seguros na pandemia e a necessidade de o corretor atender a essa demanda. “A pandemia despertou o interesse da população pelos seguros de vida, saúde e residencial, dentre outros. Agora, cabe aos corretores atender essas novas expectativas dos consumidores, colocando-os no centro das decisões de negócios”, diz.
A adequação dos corretores aos meios digitais foi outra questão comentada pelo diretor, que reconhece o bom desempenho da categoria nesse quesito. “Temos atuado mais digitalmente e interagido diariamente com os clientes com a ajuda e suporte das plataformas e aplicativos digitais”, diz.
Para Nilson Moraes, além de tornar a operação mais ágil, a tecnologia é essencial para dimensionar o risco e estabelecer a proteção necessária para o cliente. “Dessa forma, a atuação do corretor se torna ainda mais fundamental para interpretar as necessidades e desejos do cliente”, diz.
Texto: Márcia Alves