Associado no passado, ele retornou ao Clube porque depois da pandemia passou a valorizar mais o relacionamento pessoal.

Associado do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) entre as décadas de 1980 e 1990, Élcio Martins Fontana retornou ao quadro associativo, em novembro de 2022. Ele foi apresentado no almoço do Clube ao lado de seus padrinhos Boris Ber, presidente do Sincor-SP, e Henrique Elias, ex-mentor do CCS-SP. Sua volta, depois de muitos anos, tem um motivo: a pandemia. Durante o isolamento social, ele percebeu a importância dos relacionamentos e do contato pessoal.
“Vi que havia a necessidade de voltar a ter relacionamento com outros colegas, porque nessa troca de informações e experiências é que conseguimos desenvolver melhor a nossa atividade. Se estou com um problema que não consigo resolver, pode ser que um colega tenha passado pela mesma experiência e resolvido”, disse. Por isso, reconhece a importância do Clube. “Os encontros permitem que possamos crescer, achando soluções que sozinhos não conseguiríamos”, disse.
Élcio Fontana tem vínculos com o CCS-SP. Ele é filho de José Francisco de Miranda Fontana, fundador e mentor do CCS-SP (gestão 1974/1976) e irmão de Nelson Fontana, mentor (gestão 1996/1998). O sobrenome também pesou na escolha da profissão. “É um privilégio ter nascido em uma família do mercado de seguros. Quando lecionava na Funenseg (atual ENS), dizia aos meus alunos que tinha mais tempo de seguro do que de vida, pois, já na barriga de minha mãe ouvia falar sobre seguro, sinistro, indenização”, disse.
A carreira na corretagem de seguros foi um caminho natural, segundo Élcio Fontana, que em 2022 completou 48 anos de atuação no mercado de seguros. Ele conta que iniciou a carreira em uma seguradora e, posteriormente, trabalhou em uma corretora, na qual aprendeu sobre a profissão. Também trabalhou na Cia. Internacional de Seguros, que na época era a 3ª no ranking do mercado. “Foi muito bom porque conheci o funcionamento de uma seguradora de grande porte”, disse.
Em 1983, Élcio Fontana fundou a sua própria corretora, que no auge chegou a ter 16 escritórios em todo o Brasil e 75 funcionários. Uma curiosidade é que, por suas contas, passaram pela corretora, ao longo dos anos, 330 funcionários. No entanto, em 1994, a corretora reduziu sua estrutura. “Com o Plano Real, meu sócio capitalista, que tinha banco, construtora e outros negócios, sofreu intervenção e a corretora precisou dar uma enxugada grande”, disse.
Hoje, a corretora, que permanece apenas em São Paulo, funciona como assessoria. “Temos relacionamento bom com os corretores, mas cada um com a sua produção”, disse. Ele destaca, ainda, as seguradoras parceiras e o atendimento aos clientes. “Trabalhamos com seguradoras de ponta que visam ajudar o segurado a receber a indenização. Porque são seguradoras que entendem que a melhor propaganda é o pagamento do sinistro com rapidez”, disse.
Texto: Márcia Alves | Fotos: Antranik Photos