Novo associado conta como expertise em negócios e riscos foi útil na corretagem

Segundo Júlio Cesar Morato, formação em engenharia e experiência na área comercial de seguradoras ajudaram a constituir expressiva carteira de clientes.

Álvaro Fonseca, Alexandre Serrichio, Júlio Cesar Morato e Jorge Teixeira Barbosa

No almoço de fevereiro, o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) deu as boas-vindas ao novo associado Júlio Cesar Morato, que recebeu o título entregue pelo mentor Álvaro Fonseca. Seu padrinho Alexandre Serrichio, juntamente com Jorge Teixeira Barbosa, disse que Morato, por sua experiência, poderia contribuir muito com o Clube.

Durante os 23 anos em que trabalhou na área comercial de seguradoras, Morato atendeu vários corretores, muitos dos quais, hoje, são seus colegas de profissão. Faz onze anos que ele atua na corretagem de seguros e, agora, resolveu se associar ao CCS-SP. “Comecei do zero minha carteira e queria me estruturar para depois, então, me associar e oferecer ao Clube minha competência e meus conhecimentos”, disse.

Mas, o novo associado também deseja aprender. “Lógico, porque sei que as pessoas aqui representam a nata do mercado de corretagem, muitas com experiências fantásticas e conhecimento que podem ajudar na aceitação ou em algum problema que eu possa ter”, disse. Ele também veio em busca de novos contatos. “Muitos dos gestores que trabalharam comigo estão se aposentando e o mercado também ganhou novos profissionais”, disse.

“Corretores são guerreiros”

Júlio Cesar Morato

Sua trajetória no seguro tem início na década de 90, quando ainda era estudante de engenharia eletrotécnica e recebeu a indicação de um amigo para disputar uma vaga na Noroeste Seguradora, nas áreas de automóvel e de inspeção de risco. Morato conquistou o emprego, mas o seu intuito era permanecer apenas o tempo de concluir o curso. “Mas, eis que o bichinho do seguro me mordeu e não saí mais”, diz, brincando.

Com o passar dos anos, ele atuou em diversas seguradoras, na área comercial, e nesse período aprendeu a valorizar o trabalho dos corretores de seguros. Até que onze anos atrás decidiu se tornar corretor de seguros. “Escolhi a corretagem por enxergar muito potencial de crescimento e espaço para todos, além de ser uma forma de colocar em prática todas as estratégias que eu criava para os corretores”, disse.

No entanto, a nova profissão, que ele pensava conhecer bem, se mostrou mais desafiadora do que imaginava. “Sempre gostei da corretagem, mas logo no início minha percepção mudou. Vi que os corretores são guerreiros, verdadeiros heróis”, disse. Morato explica que o exercício da atividade enfrenta dificuldades não apenas na venda, como também no suporte ao sinistro, com obstáculos no cadastro das seguradoras, na aceitação etc.

Por isso, avalia que a conquista de um novo cliente não deve ser comemorada imediatamente pelo corretor, mas, só depois, quando o seguro for concretizado. “Quando eu era segurador, não tinha noção do grau de dificuldade da profissão. O corretor é o representante do segurado e, algumas vezes, acaba se indispondo com a seguradora. Geralmente, o corretor não está errado, porque a razão está com o segurado”, disse.

Gestão de riscos

Com sua corretora instalada no Morumbi, Morato constituiu sua carteira de clientes com foco em seguros corporativos para pequena e médias empresas, incluindo seguro empresarial, riscos diversos, RC, garantia, seguro saúde e outros. Seu trabalho vai muito além da oferta e da venda. Ele utiliza seus conhecimentos de gestor de risco para desenhar plano de seguros para empresas desse segmento, realizando inspeção de risco, avaliação e mitigação.

“Geralmente, somente as grandes empresas têm plano de seguro”, disse. Segundo Morato, o trabalho de consultoria e gestão de riscos facilita na hora da colocação do risco. “Quando oferto a produção para a seguradora, já sei quais são os riscos e os pontos fortes para poder negociar o melhor custo, preservando a margem da corretora”, disse.

Atualmente, além de São Paulo, a corretora de Morato tem representação em Juazeiro (BA) e está expandindo para outras regiões. Sua carteira é constituída por clientes de São Paulo, Bahia, Ceará e Sul do país, incluindo empresas de porte, como, por exemplo, a Rede Mercure de hotéis. “Quando iniciei na área já tinha muitos planos para a corretora e quero atingi-los”, diz.

Texto: Márcia Alves

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